sexta-feira, 20 de maio de 2011

Mentira??

Hoje me aconteceu um fato,que me lembrou o meu falecido e amado avô. Quando criança meu avô me contava que não se podia engolir os caroços de nenhuma fruta,porque se isso acontecesse,nasceria uma árvore dentro da nossa barriga,e me mostrava o barrigão que ele tinha do  resultado de tantos caroços engolidos. Bom,acreditei durante boa parte da minha infância nessa tese de meu avô,quando ele viu que já não era mais tão bobinha,resolveu me dizer a verdade.  Hoje, minha filha comeu inúmeras mexericas e veio reclamar que a barriga estava doendo,eu não podia deixar passar a minha grande chance ,e passei pra frente essa tese de meu avô..disse a ela "está doendo porque você engoliu os caroços,agora nascerá uma árvore de mexericas ai dentro",ela arregalou os dois olhinhos e ficou apavarada. Claro que ela não engoliu essa minha tese, e viu logo que era uma grande lorota...Conclusão que cheguei,não se fazem crianças como antigamente!!

                                                        Foto: blog\cantodofengshui

Meu avô foi um grande homem,um pai para mim..Infelizmente meus filhos não conheceram esse grande homem,avô,pai,amigo e contador de muitas historias. Mais eu o conheci, e sempre passo a eles tudo o que ele me ensinou...Essa semana fez 8 anos que ele nos deixou,mais a saudade é igual ao primeiro dia de sua perda..Uma saudade doída..Sinto falta da sua preocupação com o nosso futuro,do seu sorriso,da sua voz,do seu cheiro..da sua presença entre nós!!

 "Das lembranças que eu trago na vida. Você é a saudade que eu gosto de ter, só assim sinto você bem perto de mim outra vez."

Outra Vez (Roberto Carlos)

Grandes Beijos
               Elinha

Um comentário:

Miriam disse...

que coisa hein!!! é verdade!!... ele é a prova viva de que o amor é eterno, transcende a esta passagem por aqui.. ele continua cmg, com vc, com a Deni e com a Mari, não fisicamente, mas no nosso inconsciente, em todos os momentos de minha vida, vem sempre alguma coisa que ele falou, sua opinião.. enfim, nem a morte pôde nos separar...